Hoje o Minha Filha, Minha Mãe completa uma semana no ar. Foi em um domingo que eu decidi colocar em prática aquilo que já vinha planejando há um bom tempo, desde que me tornei mãe. Já temos 4 postagens; 5 com esta. Não foi fácil colocar no ar nenhuma delas. Apesar de ter habilidade e gosto pela escrita, a maior dificuldade tem sido encontrar tempo para me dedicar a este blog.
Eu aproveito os momentos em que Laura está tranquila, brincando ou dormindo. Mas são minutos preciosos que eu tenho que aproveitar porque logo ela cansa, enjoa, acorda, pede colo, pede peito. Ela é minha prioridade e eu não a deixo chorando até cansar, como minha mãe conta que fazia comigo e com meus irmãos pra ela poder trabalhar.
Não estou aqui criticando a minha mãe, como certamente faria se não tivesse me tornado mãe. Mas hoje já existem pesquisas que mostram a importância de dar respostas rápidas aos sinais que os bebês nos dão, quando precisam de nós. A condição humana que conhecemos de nós mesmos, ou seja, o que nos diferencia dos demais animais, é a capacidade que temos de estabelecer conexões sociais, afetivas, culturais. E isso acontece graças às sinapses que ocorrem no córtex cerebral.
Essa parte do cérebro, quando nascemos, não é adequadamente ativada se não estimularmos a criança. E é nos primeiros meses de vida, ou seja, quando a criança mais precisa de colo, que o cérebro dela desenvolverá a base que fará com que seja um adulto confiante e preparado emocionalmente.
Enfim, essa explicação toda é para mostrar que eu tenho me dedicado ao blog quando sobra tempo. Disposta a não ficar dependente do tempo que a Laura me dá, na última postagem, resolvi escrever de madrugada, depois que Laura dormiu (ela dorme tarde). Acabei ficando a madrugada inteira acordada, meu marido se incomodou, acabamos brigando, fiquei bem chateada…
Confesso que pensei se realmente valia a pena seguir adiante. E a resposta é que sim, vale a pena. Neste blog, encontro uma forma de praticar aquilo que a psicóloga da terapia em grupo sempre dizia: que não devemos deixar de lado nossas atividades extra maternidade, que para estarmos bem para nossos bebês, devemos estar bem conosco mesmas, que também somos mulheres, esposas, profissionais. Temos hobbies, temos desejos e projetos.
Bem, apesar do blog ser voltado para assuntos ligados à maternagem, nele eu também pratico minha profissão: jornalista. Além dos relatos pessoais, também tenho dedicado espaço para pautas informativas, tenho ido para a rua (sempre com a Laura), feito entrevistas, escrevo, faço planejamentos. E isso me faz sentir útil, feliz, realizada.
Quando comecei, uma semana atrás, não fazia ideia de como o blog iria repercutir, de como as pessoas o receberiam. E o feedback, até o momento, tem sido totalmente positivo! Recebo comentários no blog, no WhatsApp, no Facebook e pessoalmente que me deixam felizes em saber que meus textos tem tocado as pessoas, tem as emocionado, informado.
Os números também mostram que estamos no caminho certo. Tudo bem que eu não tinha nenhuma meta de alcance de público, mas, até o momento, ter chegado a quase 500 visualizações vindas de quase 300 visitantes, que estão não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, na Irlanda, no Peru, na China e – pasmem junto comigo – na Samoa Americana (!) me deixa imensamente feliz, grata e motivada!!!
A única meta era conseguir fazer três publicações por semana e olha nós aqui na quinta postagem. Obrigada, Deus!
Este post é para agradecer a todos que já visitaram este blog, que me mandaram mensagens com elogios e sugestões, que me deram entrevista. Laurinha e eu estamos rodando a cidade em busca de novas histórias, de mais informações, de eventos que possam ajudar outras famílias a terem um ambiente mais saudável, mais feliz. E isso depende não só de boa vontade, mas também de conhecimento!

Por fim, deixo aqui o pedido para que sigam nos acompanhando nessa aventura. A vontade é de melhorar cada vez mais.
Um forte abraço!
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